quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Maldita Síndrome de Estocolmo


E eu só quero dar um tiro na sua cabeça pra ver seus olhos fecharem, sua boca se abrir e teu sangue carmesim escorrer na tua blusa branca que você chama de paz…

Tem dias que tudo que eu quero e um tiro na cabeça

Eu o olho no espelho e sussurro: decifra..

Meu reflexo responde: devora...

Às vezes eu sou um louco, e quero estraçalhar você

Cravar meus dentes no teu pescoço macio

E rasgar com unhas teu dorso e flanco, às vezes só quero devorar você...

Por que eu sou um louco,

Os corvos não param de gritar meu nome

E as gralhas malditas vêm bicar meus olhos...

Às vezes olho pra você e você parecer um cadáver

Com teu corpo alvo e frio

Parece a lebre estraçalhada pela pata do urso...

Que animal inútil e você...

Fico vendo os vermes saírem pela tua boca fétida

Num pulsar frenético sob tua pele,

Um vai e vem demoníaco...

Se coloco meu ouvido colado no teu peito

Não e um coração que ouço,

Só escuto os vermes do teu peito apodrecido...

Mas você, assim tão morto, tem um sorriso-esboço

Que me faz sorrir,

Maldito...

Você e meu absinto e eu já não sinto mais nada sem você

E com você sinto minha desgraça acontecer...

Porque te amo, na minha podre síndrome de Estocolmo...

domingo, 31 de julho de 2011

Capitulo II A Historia de Aeth Braam C. Oliver



Ano 3006 do calendário de Gaia_ ano do Escorpião

Aeth Braam é um humano é um humano incomum tinha seus 16 anos e uma alma surpreendentemente boa, e ao mesmo tempo assombrosamente ruim. Ele tinha os cabelos pretos e lisos que encobriam parcialmente seus grandes olhos negros. Era alvo e tímido como um láparo. Sua boquinha rosada e delicada fazia-o parecer uma menina, mas não era. Ele amava pintar, pintava seus sonhos, seus desejos e seus medos. Sua mãe era uma bruxa, seu pai um musico que ficou cego aos vinte e poucos anos. O nome de sua mãe era Mennys, mas todos na vila a chamavam de Bruxa. Seu pai se chamava Tiller Oliver, era um ser pleno, e por isso muito invejado. Os plenos são seres que não pertencem nem ao bem nem ao mal, estão acima dos domínios de Onaime e de Ganamazu. Poucos são os seres que atingem este estado, e quando o fazem recebem uma marca, uma cicatriz vertical sobre o olho direito como sinal de plenitude. Ao se atingir a plenitude o ser também é amenizado do sofrimento da morte. Recebe o direto de viver por 300 anos, e após isso morre calmamente, permanecendo nesse estado por 300 anos para assim surgir de novo, com sua memória ainda intacta.
Existe uma punição para quem matar os plenos, que consiste em ser levada direta a presença do Demônio Original, que o lança aos domínios das trevas e no sofrimento impostos pelas berras.

Aeth tem sonhos estranhos, onde se comunica com as criaturas mágicas. Ele pode falar com o vento e ver o futuro refletido na água. Ganamazu que a séculos não aparecia aos homens surgiu diante de Aeth e lhe presenteou com um baralho, o baralho das cartas Sellinas. Estas cartas quando expostas aos diferentes elementos naturais podem invocar ferras terríveis ou criaturas dóceis. Ganamazu não disse a Aeth o porquê do presente, apenas surgiu diante dele na floresta e o entregou. No momento em que ele recebeu o baralho passou a enxergar as criaturas mágicas que estavam escondidas debaixo do véu sagrado na floresta.

A família Oliver morava na vila Raytari, que era governada pelos religiosos do templo de Ganamazu. As pessoas tinham medo dos poderes da bruxa, mesmo se sabendo que ela jamais fez algo de mal contra qualquer pessoa da vila. Com o tempo começaram a conspirar contra ela e seu marido, logo a igreja se envolveu. A bruxaria passou a ser condenada e Mennys foi logo sentenciada à morte na fogueira...

Ano 3007 _ ano do cavalo

Mês de abril, dia 13. Aeth completou 17 anos nesse dia. Nesse mesmo dia sua mãe foi levada a fogueira. Aeth foi trancado numa sela, de onde podia ver a fogueira sendo preparada envolta de sua mãe. Mennys exibia um sorriso tenro no rosto, seus cabelos estavam embaraçados e marcas roxas pelo seu corpo evidenciavam um espaçamento que ocorrera antes de ser amarrada na fogueira. Seu marido havia desaparecido. Aeth gritava dentro da sela, mas ninguém lhe dava atenção, havia no olhar das pessoas uma crueldade de diversão na morte da Bruxa. A noite chegou, a lua esta cheia, bem no meio do céu iluminando toda a vila.

O vento veio aos ouvidos de Aeth que já estava em prantos e lhe pediu que ficasse calmo. Ele pode ouvir um breve sussurro que lhe dizia para usar seu baralho mágico. Todos da vila, sem exceção das mulheres e crianças ajudaram na construção da fogueira. O bispo lançou o fogo à lenha. Mennys chorava muito e gritava desesperada. No meio do desespero, as chamas consumindo seu povo Tiller apareceram caminhando nas chamas. Foi ate sua amada esposa, a beijou os lábios e a abraçou, logo a chama fez seus corpos se desmancharem. O povo da vila, si divertia, bebia e dançava. Mas algo os fez calar, por um tempo, para depois fazê-los gritar em desespero. Tiller estava morto, e isso implicava numa punição sobre toda a vila: Ser lançada ao Demônio original. Quando se deparam com esta verdade enlouqueceram, procuraram o bispo, mas o mesmo se recusou a se pronunciar. Meia noite, os animais noturnos anunciavam que um novo o fim de um dia e o inicio de outro. As trevas cobram o lugar, ouve-se um barulho estridente e agudo que faz as pessoas caírem em dor. Aeth tira uma de suas cartas do baralho, nela vê a figura de um crânio com asas de borboleta e cauda de escorpião. Sopra um vento frio sobre a carta e faz a criatura surgir diante de si. A enorme caveira borboleta faz as paredes da cela se romper. Aeth entra na boca da caveira e voa para longe. A ultima coisa que ele vê e o fogo consumindo toda vila.

Pouco depois da saída de Aeth Braam da vila, as Beras chegam, o Demônio Original condenou todos da vila pela morte de Tiller, eles ficaram amaldiçoados e permanecerão eternamente presos numa trama de morte e torturas na vila. Não mais como seres vivos, mas como fantasmas sofredores. Os gritos dos habitantes da vila ecoavam em todas as noites de lua cheia, e eram completamente apagados nos outros dias, onde a vila simplesmente desaparecia congelada sobre o véu da magia.

(...)

Iumadge Cronicas Parelelas Livro I Capitulo I Universo



Iumadge

Cronicas Parelelas

Livro I

Capitulo I

Universo

Os humanos falam que tudo começou no começo… mas afinal que começo é este? Temos vários começos, vários inícios. A historia que conhecemos teve um inicio, mas antes dele existir outra historia a precedeu. Existiram milhares ou milhões de inícios, que pode de fato definir quantos?

Eu sou Lucius C. Oliver. Vou lhes contar sobre alguns inícios...

Estamos agora no Universo de Nefradi. Tudo que aqui existe teve sua origem no sopro de Nefradi, que é o ser mais antigo de que se tem conhecimento. Este ser é preenchido pelo aspecto dos opostos, nele habitam o que é chamado de bem e o que é chamado de mal, habitam o amor e o ódio, o desejo e a retidão, a alto e o baixo, o quente e o frio, e assim todos os opostos. Nefradi esta sob a forma de um grande dragão serpente, não por estar preso nessa forma, mas por ser a que mais lhe apraz. A parte superior de seu corpo é vermelha e a de baixo é negra, de suas escamas escorrem rios de tinta colorida, essa tinta se espalha pelo universo dando origem as criaturas. Nefradi pode destruir criar, e modificar todo que existe. Seu sopro poderia destruir todos suas criaturas se assim o deseja-se.

Certa vez duas gostas de tinta saem das escamas de Nefradi e se chocam uma era negra e a outra cinza. Do choque surgiram duas criaturas muito semelhantes. Uma possuía os aspectos do masculino, do bem, do mal, do construtivo, do destrutivo, da pureza e da vaidade. O outro possuía os aspectos do feminino, do bem, do mal, do construtivo, do destrutivo, da pureza e da vaidade. O ser que surgiu da gota negra tinha dois nomes: Demônio e Onaime. O ser que surgiu na energia cinza tinha dois nomes: Deus e Ganamazu. Ambos tinham asas enormes, cada um com uma asa negra e a outra cinza.

As duas criaturas se amaram, e juntas construíram uma grande esfera de terra e ar. Do amor das criaturas surgiu Gaia um espírito de pureza e caridade que tomou por corpo o planeta. Gaia se encheu de vida, e por todo seu solo fez surgir plantas diversas, rios, florestas, grandes vales e cachoeiras. Ganamazu andava por Gaia e lhe presenteava com criaturas mágicas. Deu de presente a ela as ninfas e os satiros que lhe encantavam com as mais doces melodias de canto e flauta. Onaime lhe deu as mais belas e divertidas feras. Tudo em Gaia era cheio de amor e paz.

Um dia Onaime e Ganamazu desejaram se encontrar com Nefradi e saíram do solo de Gaia, no universo Onaime criou uma Grande esfera de fogo chamada de sol e se sentou sobre ela esperando que Nefradi passasse. Ganamazu criou uma esfera menor, sem fogo, pois ela preferia o frio, e o sol a iluminava, esta esfera chamou de Lua, e se sentou sobre ela para esperar Nefradi. Preocupados com sua filha Gaia, resolveram criar seres para que cuidassem dela. Ambos arrancaram algumas penas de suas asas e fizeram delas surgir vida. Das penas de Onaime surgiram seres semelhantes a ele, mas com os olhos Dourados e asas vermelhas, ele chamou estes seres de Beras e mandou a Gaia. Das Penas de Ganamazu surgiram seres a sua semelhança, mas com asas douradas e olhos vermelhos, e os chamou de anjos e os enviou a Gaia.

Do núcleo da alma de Gaia corria o Rio de Liion, também chamado rio da Vida. Com o tempo Gaia sentiu saudade de seus pais e do rio fez surgir criaturas semelhantes a eles, e esta criaturas foram chamadas de Humanos, alguns com aspecto masculino e outras com aspecto feminino e ainda algumas com os aspectos de ambos. Estes seres vindo da caridade e luz de Gaia carregavam em si as sementes da vida e podiam se reproduzir. Alguns humanos tiveram relações com os seres mágicos e com os animais, a energia da vida não gosta disso, mas a Vida sempre encontra meus meios para demonstrar suas vontades. Do amor entre homens e animais começaram a surgir feras grotescas, um tipo de fera especifico que possuía os aspectos de homem, mulher e animal se tornou uma espécie dominante. Estes seres eram considerados os mais Belos, de tal beleza vieram a vaidade e da vaidade surgiu a rivalidade. Iniciava-se uma corrente de sentimentos ruins em Gaia liderados pelos vaidosos seres mutantes. Nem os anjos nem as Beras perceberam que algo mal estava se espalhando por Gaia.

Onaime e Ganamazu passaram séculos e séculos a espera de Nefradi, mas ele nunca veio, em vero penso que talvez nunca mais venha. Em Gaia tudo estava perfeito sob os cuidados dos anjos e das Beras, ate que por descuido um Mutante vaidoso atingiu o peito de uma humana com seu chifre fazendo jorrar o sangue de teu corpo. No momento tudo escureceu. Os olhos de Onaime e Ganamazu se voltaram para Gaia que gritava desesperadamente. O sol de Onaime parecia gelado, uma sombra imensa envolveu tudo que existia. Apenas os olhos dos criadores puderam ver o que estava acontecendo. Uma nova criatura adentrou o universo de Nefradi, uma criatura imensamente forte, e igualmente cruel. No momento em que o sangue da Mulher saiu de seu corpo o Senhor da Morte adentrou Nefradi e a devorou.

Não existia morte em Nefradi, mas a vaidade a trouxe, e consigo terríveis conseqüências. O senhor da morte é o ser mais vaidoso que já se ouviu falar. Ele tentou envenenar a alma dos criadores, não conseguiu sucesso com Ganamazu, mas com Onaime foi diferente, conseguiu tocar o mais intimo de sua existência e o encheu de trevas. Onaime estava em perdição, o senhor da morte lhe ofereceu imenso poder se ele lhe desse as almas dos humanos e dos seres mágicos. Ganamazu não permitiu. Então a morte envenenou a alma de todas as Beras e mutantes. O senhor da morte se tornou pó e se escondeu em algum lugar em Gaia.

Pela primeira vez Onaime agiu contra Ganamazu tentando matá-la. Mas não pode, a energia positiva que nela habitava fazia as trevas de Onaime gemerem de dor. Gaia entrou em letargia consumida pela tristeza de ver seus pais brigando. E por todo seu corpo a morte criou lugares obscuros. Ganamazu irou-se e mandou todas as Beras e mutantes para as partes obscuras de Gaia, cobriu as criaturas mágicas com um véu sagrado para que as outras criaturas não pudessem vê-las ou tocá-las e deixou que os anjos cuidassem dos humanos. Ganamazu foi para a lua e voltou-se a espera pela volta de Nefradi. Onaime com a alma cheia de trevas foi para o sol, na mesma espera. Anjos e Beras iniciaram uma disputa interminável, de um lado para proteger os humanos, do outro para levá-los a morte.

Assim surgiu Gaia, nosso mundo, nosso primeiro inicio contado. Muito tempo se passou e os humanos se multiplicaram, se desenvolveram e foram aos poucos esquecendo as criaturas mágicas. Às vezes Ganamazu presenteava os humanos, que passaram a chamá-la apenas de Deus. E às vezes Onaime aniquilava algumas vilas inteiras e passou a ser chamado de Demônio Original. Com o tempo os Criadores foram deixando os humanos de lado. Insiste ainda na espera por Nefradi. Passaram-se séculos e séculos...

(...)

Capitulo II

A Historia de Aeth Braam

Aeth Braam é um humano é um humano incomum...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Minha Tribo Animax


O que é ? meu espaço pra falar do que eu quiser, como eu quiser. ^^
Bem vindo a Tribo. O mascote da Tripo é esse ai , o Porco Que Voa ^^ ehehehe